terça-feira, maio 30, 2006

A Loira

Depois de uma semana trabalhando numa cidade do interior, no sábado ele decide ir no único bar da cidade. Bebida barata, música ruim e muita mulher feia, mas ele é de fora então pode escolher. Escolhe a loira. Uma loira de interior, com cara de matuta e sardenta, mas os olhos bem azuis e uns peitões. Toda se fazendo de misteriosa, quase não fala, mas sempre aceita bebida. Está se achando porque está rodeada de macho, mas ela olha pra ele. Por sua vez não se faz de rogado e desce cerveja pra loira. Quando ela fica mais solta solta um "Vocês num bebo, não". Matuta sem dente, na verdade faltam só os da frente, mas seria melhor se faltassem os de trás, antes morta de fome por não conseguir mastigar do que desdentada na parte da frente. Fica o espaço vago entre os caninos. Deve fazer brisa. O jeito é ir sem beijo, pegar no mato, logo fungando no pescoço, coloca de quatro e cavalga, puxa a cabeça dela pelos cabelos como se fosse arreio e bota pra cima pra ver se ela sente a brisa brisa.
P.S: É tudo culpa do velho tarado

Um comentário:

Anônimo disse...

credo rafa, isso sao modos?ehaheaueahueahae