Tava pensando em como criar uma história, sem depender da velha inspiração, mas algo construído, pensado do início ao fim, não completamente isento de inspiração, mas não totalmente dependente dela.
Tarefa árdua, porque exige muito conhecimento e fiquei sabendo, segundo o Adolfo Bioy Casares, que faço parte da nova leva de futuros intelectuais, aqueles que trocaram o grego e o latim, pelo inglês e o francês. Isso é uma droga, porque eu queria fazer parte daqueles primeiros, eles sim eram bons, não queria somente me inspirar neles, queria ser um deles, com o talento e tudo mais.
Sempre acontece de ler coisas que eu gostaria de ter escrito, tem dois autores cujos textos sempre fazem, a Clarice e o Caio, não são todos os textos, mas vários tem trechos ou abordou temas dos quais eu gostaria de ter escrito, porém, não simplesmente escrito do meu jeito e sim daquele jeito, do jeito deles. Mesmo assim não gostaria de ter sido nenhum dos dois, queria ter feito parte da geração do início do século, os que sabem grego e latim.
A verdade é que não sou escritor, nem pretendo ser. Meu futuro provavelmente se encaminho pelo ensino superior, o blog é apenas o meu canto de alívio das idéias, a Ivana Arruda Leite escreveu uma vez no dela falando sobre "escrever no blog", disse que colocar esse pensamentos soltos lá, ajudava a concentração pra fazer as coisas de fora. Acho que o meu passa por aí, nesses últimos tempos, infelizmente, as coisas de fora não me deixavam colocar coisas aqui. Felizmente as férias chegaram.
Um comentário:
As coisas de fora estão virando todas as coisas....snif, snif
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