-Você já viu uma plantação de girassóis?
- Não...Você já viu?
- Sim, é lindo...
- Tá... (Sei que vou me arrepender de perguntar) Quando, hein?
- Ah, foi num sonho.
- Então você não viu.
- Ué, vi sim, lembro até hoje.
- Não, você sonhou, você não viu, se pelo menos fosse num filme, mas sonho não conta!
- Ai, deixa de ser castradora. Vai dizer que você nunc ateve um sonho que mais parecia um fato real, mais importante do que tudo que acontece durante a vigília?
- ...
- Sem resposta emburrada? Isso quer dizer que teve?
- Bom... Não é assim...
- Ah meu Deus, teve!
- Pára.
- Uma pinóia, bora, conta logo. Essa pode ser uma das poucas chances de salvar o resto de humanidade que tem nesse teu coração de pedra, mulher!
- Palhaço...
- Ah vai, conta.
- É idiota.
- Sobre o que foi?
- Uma festa... Não, um show... Ah caralho, esquece!
- Festa? Meu Deus, tinha homem, não tinha?
- ...
- Meu Deus, tinha! Ela não só sonha, como também é sexualizada, almas se salvaram hoje. Muitas, viu!
- Vai te fuder!
- Tá bom, tá bom, não tô mais sacaneando, conta.
- É bobo.
- PORRA! Conta!
- Era um teatro tipo arena. Eu tava no degrau mais alto, ele tava lá embaixo, usava roupas escuras, tava descalço, tinha uma barba um pouco grande, mas o rosto era tão claro. Não, não era simplesmente branco, era luminoso. O lugar tava vazio, a não ser por nós dois, claro. Mas tinha música, como uma banda de fanfarra, na verdade. Ele tava tocando tuba (é, eu sei, o instrumento mais idiota do mundo). Ele percebeu que eu tava observando e parou de tocar, o ar se encheu de partículas de estática. Não conseguia ver os olhos dele, de longe parecia não ter íris, só estática, pareceia que eram... Não, de alguma forma, eram estrelas de verdade. Então, ele sorriu, e eu acordei.
- ...
- Que foi?
- Nada.
- Fala!
- Ah... Pro inferno com os girassóis! Eu quero um sonho desse aí.
- Não...Você já viu?
- Sim, é lindo...
- Tá... (Sei que vou me arrepender de perguntar) Quando, hein?
- Ah, foi num sonho.
- Então você não viu.
- Ué, vi sim, lembro até hoje.
- Não, você sonhou, você não viu, se pelo menos fosse num filme, mas sonho não conta!
- Ai, deixa de ser castradora. Vai dizer que você nunc ateve um sonho que mais parecia um fato real, mais importante do que tudo que acontece durante a vigília?
- ...
- Sem resposta emburrada? Isso quer dizer que teve?
- Bom... Não é assim...
- Ah meu Deus, teve!
- Pára.
- Uma pinóia, bora, conta logo. Essa pode ser uma das poucas chances de salvar o resto de humanidade que tem nesse teu coração de pedra, mulher!
- Palhaço...
- Ah vai, conta.
- É idiota.
- Sobre o que foi?
- Uma festa... Não, um show... Ah caralho, esquece!
- Festa? Meu Deus, tinha homem, não tinha?
- ...
- Meu Deus, tinha! Ela não só sonha, como também é sexualizada, almas se salvaram hoje. Muitas, viu!
- Vai te fuder!
- Tá bom, tá bom, não tô mais sacaneando, conta.
- É bobo.
- PORRA! Conta!
- Era um teatro tipo arena. Eu tava no degrau mais alto, ele tava lá embaixo, usava roupas escuras, tava descalço, tinha uma barba um pouco grande, mas o rosto era tão claro. Não, não era simplesmente branco, era luminoso. O lugar tava vazio, a não ser por nós dois, claro. Mas tinha música, como uma banda de fanfarra, na verdade. Ele tava tocando tuba (é, eu sei, o instrumento mais idiota do mundo). Ele percebeu que eu tava observando e parou de tocar, o ar se encheu de partículas de estática. Não conseguia ver os olhos dele, de longe parecia não ter íris, só estática, pareceia que eram... Não, de alguma forma, eram estrelas de verdade. Então, ele sorriu, e eu acordei.
- ...
- Que foi?
- Nada.
- Fala!
- Ah... Pro inferno com os girassóis! Eu quero um sonho desse aí.
3 comentários:
oferecimento aceito...me liga boy que eu vou...vamos combinar com o Tô tb ele tá doido pra jogar wii!!!
muito bom!!! E achei o visu do seu blog lindo! hahahaha
gostei dos seus exercicios...
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