segunda-feira, abril 20, 2009

Tem horas que odeio a Clarice, toda vez que penso em mandar os dois embora pra me deixar trabalhar, lembro que ela botava a máquina de escrever no colo pra pode ficar na sala com os filhos. Nem um dos dois é meu, mas eles insistem em ficar aqui, as poucas palavras que falam são sobre a fascinação com a quantidade de coisas em meu quarto, especialmente de livros, prometi que podem tocá-los, contanto que possam lê-los, condição única e bastante aprazível pra mim, enquanto isso eles "escrevem" de forma furiosa, estrangando papel e as poucas canetas que eu tenho, enquanto eu tento trabalhar.

Um comentário:

Sue disse...

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

eu quero um desses pra mim, quero não poder escrever em paz, quero ser acordada de madrugada, quero falar de cor de cocô com naturalidade, quero sentir cheiro de pele literalmente novinha em folha.

Beijos